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7 de abril de 2012

Malhar o Judas ainda é uma cultura do povo da região




José Roberto - do DP, em Volta Redonda



A tradição de malhar o Judas no sábado de Aleluia tem perdido sua essência ao longo dos anos e já não aglomera muita gente para o ato de surrar um boneco do tamanho de um homem e atear fogo.

O que começou com uma representação de uma punição ao apóstolo - acusado de trair Jesus ao o entregar aos romanos - se transformou, com os anos, em oportunidade de protestar contra injustiças.

Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os boneco em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo.

Costume trazido pelos portugueses e espanhóis para toda a América Latina, a malhação do Judas no sábado de Aleluia aos poucos vai desaparecendo das grandes cidades, restringindo-se cada vez mais ao interior do Brasil.

Este ano a reportagem procurou muitos em locais pontuais e encontrou apenas um. Foi na Avenida dos Metalúrgicos, no bairro Retiro. A garotada faz a festa como nos anos anteriores.


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