Quem sou eu

17 de novembro de 2011

Jovem se passa por PM e é preso durante festa em VR


Fotos: Foco Regional On line

O mecânico Thiago Felipe Leopoldino, de 21 anos, foi preso no fim da tarde de terça-feira, ao tentar se passar por policial militar em uma choppada, no clube Foto Filatélico, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda.
Thiago, que é morador do bairro Paraíso de Baixo, em Barra Mansa, foi apresentado no início da tarde desta quarta-feira, pelo delegado titular da 93ªDP, Antônio Furtado. De acordo com o delegado, por volta das 17h30min, o jovem se dirigiu ao banheiro do clube e notou que a fila estava muito grande. Por isso, apresentou ao segurança da festa uma carteira falsa de policial militar com o nome de Thales Felipe Leopoldino, seu irmão mais novo.
Ainda de acordo com o delegado, percebendo uma movimentação estranha no local, o policial Elson Guimarães Rosa Filho, lotado na 28º BPM, que estava de folga e na fila do banheiro, teria perguntado o que estava acontecendo. Thiago teria respondido que era PM. Foi quando Elson pediu sua carteira e notou que se tratava de uma falsificação.
“O PM disse que ia levar Thiago para a delegacia, foi quando ele confessou a falsificação”, explicou o delegado, dizendo que a carteira era escaneada e com nome e foto do irmão, que é muito parecido com o preso.
Ao ser apresentado ao delegado, Thiago foi perguntado sobre seu nome, e teria respondido Thales, e em seguida, corrigido dizendo que era Thiago. “Contra ele caiu mais uma acusação, a de falsa identidade”, disse o delegado.
Thales, o irmão mais novo de Thiago, tem 21 anos e ingressa em janeiro na Polícia Militar. “Tivemos sorte em pegá-lo antes de o irmão, de fato se tornar PM, o que tornaria mais difícil devido à semelhança dos dois”, disse Antônio Furtado.
O irmão disse que não sabia que o irmão se passava por ele. Disse ainda não saber “porque o irmão fez uma burrada dessas”.
Thiago está detido na delegacia de Volta Redonda e será transferido para a Casa de Custódia, no bairro Roma. Ele responde por simulação de funcionário público, documentação falsa e falsa identidade. Ele pode pegar até sete anos e três meses de prisão. Matéria veiculada no Foco Regional On line

Nenhum comentário:

Postar um comentário