Em reunião realizada no início da noite desta quinta-feira, 13, no gabinete do prefeito Antônio Francisco Neto, uma equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (CMDC) mostrou que existem 17 pontos considerados de risco no município. São áreas que apresentam edificações em condições de risco, sendo que 12 delas foram interditadas pelo órgão. "São locais que já sofreram deslizamento ou deslocamento de terra, colocando os imóveis em perigo e por isso as interdições foram inevitáveis", explicou o coordenador da Defesa Civil, major Rodrigo Ibiapina. Esse trabalho, de acordo com Ibiapina, iniciou em 1º de novembro, quando começou o período de alerta. No mês de janeiro – entre 1º e 14 -, o índice pluviométrico está em 155.3mm, que vem encharcando o solo, que já se encontra fragilizado. Mas, apesar do volume de chuva ser muito alto, não existe nenhuma pessoa desalojada em Volta Redonda, apenas desabrigados que foram acolhidos em casas de parentes. Na reunião, após a apresentação de dados e fotos desses locais, "ficou definido que será traçado um plano para execução de obras emergenciais, conforme as prioridades, com início imediato", ressaltou Ibiapina. Paralelo a isso, o monitoramento de áreas que são propensas à ocupação irregular continua a ser feito, a fim de não permitir esse tipo de ação e de preservar esses terrenos.
Balanço - Entre os dias 1º e 14 de janeiro, a Defesa Civil recebeu 150 ocorrências, sendo que o bairro mais atingido é o Retiro. A maior irregularidade é relacionada aos deslizamentos de terra, que somam 69. Também nesse mesmo período, foram feitas 10 interdições, sendo 31 pessoas envolvidas e acolhidas em casas de parentes. A cota do Rio Paraíba do Sul, neste dia 14, é de 1,46mm acima do normal. No dia de hoje não houve chuva (até o meio dia) e a precipitação para o período (1º a 14) é de 155,3mm. O reservatório da Represa do Funil está, hoje, com 75,83% de sua capacidade e a vazão registrada é de 4,99 metros cúbicos por segundo.
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