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29 de novembro de 2010

Prefeitura divulga dados da vacinação contra a Brucelose

Em dez anos de aplicação da vacina, mais de 20 mil cabeças de gado já foram imunizados

A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, divulgou esta semana um balanço dos dez anos de vacinação contra a Brucelose no município. Nestes dez anos, a vacinação foi disponibilizada para 20.500 cabeças de gado, fêmeas com idades entre 3 e 8 meses. Em 2010, as duas etapas somaram 2.044 animais vacinados. O secretário de Desenvolvimento Rural, Cláudio Meirelles, afirmou que a vacinação diminuiu o risco de prejuízo ao produtor. Já o coordenador de Desenvolvimento Rural, Luís Antônio Ferreira Lima, explicou sobre os procedimentos que o produtor rural deve tomar, no caso de suspeita da doença nos animais. "O produtor deve procurar observar sempre seu rebanho e, caso perceba alguma alteração, deve procurar o médico veterinário e comunicar à gerência de Defesa Agropecuária da Prefeitura ou ao Núcleo de Defesa Agropecuária do município. Os produtores que não estiverem cadastrados e quiserem receber a visita dos técnicos, ou aqueles que ainda não vacinaram seus animais, devem entrar em contato com a Secretaria que funciona no Parque da Cidade, de segunda a sexta-feira, de 7 às 17 horas, ou pelo telefone (24) 3324-0920", informou Ferreira Lima.
Brucelose - É uma doença infectocontagiosa, caracterizada como zoonose, que é causada por bactérias do gênero Brucella e ataca principalmente animais de casco fendido, como bovinos, suínos, bubalinos, caprinos e ovinos. Entre os sintomas mais comuns, no macho, estão artrites, orquites (inflamações dos testículos que acabam provocando sub-fertilidade e até esterilidade). No caso das fêmeas, ocorrem artrites, mamites, metrites (inflamação do útero), corrimento vaginal, retenção de placenta, aborto, complicações pós-parto e sub-fertilidade. Entre os animais, a transmissão da doença se dá pela ingestão de pastos contaminados pelo corrimento vaginal, restos de placenta, fetos abortados e sêmen de touros infectados. No homem, a contaminação se dá através de ingestão de carne, leite cru ou mal fervido e outros produtos fabricados com leite não pasteurizado. A doença causa no ser humano febre, dor de cabeça, nevralgias, dores articulares e suores, além de infertilidade. Alguns sintomas podem ser confundidos com outras doenças, sendo o tratamento difícil, caro e nem sempre com bons resultados.

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