A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai passar por intervenção devido a mais um vazamento de resíduos no Rio Paraíba do Sul, ocorrido na manhã deste sábado (27/11). A secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, informou que o governador Sérgio Cabral já autorizou a adoção de medidas rigorosas para punir a companhia por poluição ambiental. - Isto significa que haverá técnicos nossos diariamente e por 24 horas monitorando todas as operações da siderúrgica – antecipou Marilene Ramos. De acordo com a secretária, a CSN pode ser multada em R$ 50 milhões, o máximo previsto pela legislação.O Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense, no entanto, estão livres do risco de falta d''água, segundo o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria, Luiz Firmino Martins Pereira, que sobrevoou a região.
- Não há mais esta possibilidade. Vamos desligar o fornecimento de duas estações, mas apenas por precaução - garante Firmino. A substância de cor escura, segundo constataram os técnicos do Inea, é proveniente da Estação de Tratamento de Efluentes do Alto Forno 2 da CSN e se espalhou rapidamente pelo leito do rio, principal fonte de abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. O Inea já informou a Cedae que está em alerta. As captações de água nas estações de Pinheiral e de Vargem Alegre serão suspensas, preventivamente, até que o dano ambiental esteja totalmente dimensionado. Luiz Firmino e a equipe da Gerência de Qualidade da Água sobrevoaram o local e coletaram amostras de água no ponto de vazamento do tanque para identificar o tipo de substância. O presidente do Inea disse ainda que outras ações emergenciais serão avaliadas na medida em que se tornem necessárias.
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