Mortes: Sr. Francisco Augusto estava dentro da empresa quando houve o confronto
O Sindicato dos Metalúrgicos ao lado de movimentos sociais realizou hoje pela manhã um ato em memória aos 22 anos da greve de 1988, quando quando três metalúrgicos William Fernandes Leite, de 23 anos,Walmir Freitas de Monteiro, de 28 e Carlos Augusto Barroso, de 19 anos, foram mortos na invasão feita pelo exército no interior da CSN.
Memória: Em 1988, mais de de 20 mil metalúrgicos da CSN cruzaram os braços pela implantação do turno de 6 horas, reposição de salários e reintegração dos demitidos. Mas, do outro lado, os militares do Exército, com os rostos pintados para o combate, aguardavam a ordem para cumprir uma liminar de reintegração de posse e para partir para o confronto. William Fernandes Leite, de 23 anos, foi baleado no pescoço quando observava a incursão militar do alto da aciaria, onde parte dos grevistas se refugiou. Walmir Freitas de Monteiro, de 28, teve o tórax atravessado por uma bala de fuzil pelos militares na saída de um refeitório. Carlos Augusto Barroso, de 19, teve o corpo encontrado com sinais de espancamento e afundamento de crânio. Além de centenas de feridos. Até hoje ninguém foi responsabilizado e o general que comandou a invasão, José Luis Lopes da Silva, se tornou juiz e aposentou-se como ministro do Superior Tribunal Militar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Clique no link abaixo para ouvir a entrevista com o Sr. Noel Augusto da Silva, de 74 anos, que participou da greve e viu toda a ação do exército. Outro que estava dentro da empresa foi o Francisco Augusto da Silva, hoje com 68 anos, também acompanhou o movimento. Renato Soares, fala sobre o Ato e as mortes de Walmir, Barroso e Willian, em 08 novembro de 1988.
Memória: Em 1988, mais de de 20 mil metalúrgicos da CSN cruzaram os braços pela implantação do turno de 6 horas, reposição de salários e reintegração dos demitidos. Mas, do outro lado, os militares do Exército, com os rostos pintados para o combate, aguardavam a ordem para cumprir uma liminar de reintegração de posse e para partir para o confronto. William Fernandes Leite, de 23 anos, foi baleado no pescoço quando observava a incursão militar do alto da aciaria, onde parte dos grevistas se refugiou. Walmir Freitas de Monteiro, de 28, teve o tórax atravessado por uma bala de fuzil pelos militares na saída de um refeitório. Carlos Augusto Barroso, de 19, teve o corpo encontrado com sinais de espancamento e afundamento de crânio. Além de centenas de feridos. Até hoje ninguém foi responsabilizado e o general que comandou a invasão, José Luis Lopes da Silva, se tornou juiz e aposentou-se como ministro do Superior Tribunal Militar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Clique no link abaixo para ouvir a entrevista com o Sr. Noel Augusto da Silva, de 74 anos, que participou da greve e viu toda a ação do exército. Outro que estava dentro da empresa foi o Francisco Augusto da Silva, hoje com 68 anos, também acompanhou o movimento. Renato Soares, fala sobre o Ato e as mortes de Walmir, Barroso e Willian, em 08 novembro de 1988.
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