A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, fará na próxima quarta-feira, dia 19 de junho, às 8h30, no Plenário da Câmara Municipal, uma apresentação sobre os trabalhos realizados através do SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social) e do CREPOP (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua). O objetivo, segundo a coordenadora do SEAS, Alana de Paula Machado, é explicar ao público as diferenças entre os serviços prestados pelos dois setores e quando acionar um ou outro. O evento tem como alvo qualquer pessoa interessada, representantes de entidades e de órgãos como o Conselho Tutelar.
- Iremos explicar que a partir de agora o SEAS será a porta de acesso de qualquer pessoa em situação de rua aos serviços oferecidos pela rede de assistência social e por outros órgãos municipais, enquanto o CREPOP vai centrar seu atendimento no usuário que já frequenta seus serviços - explicou Alana.
Segundo a coordenadora, o atendimento não é prestado somente a moradores de ruas, mas a qualquer pessoa que esteja utilizando as ruas como moradia ou meio de sobrevivência: migrantes, pessoas de outras cidades que pedem esmola em Resende, crianças em situação de rua ou que estejam trabalhando nas ruas.
- Na abordagem social, tentamos entender porque essas pessoas estão nas ruas e buscamos atender suas necessidade, como acesso aos serviços de saúde e de assistência social, encaminhamento ao Sistema Nacional de Empregos (Sine) para aqueles que desejam encontrar um emprego para sair das ruas, encaminhamento aos órgãos competentes para aqueles que não possuem documentos, ou aos serviços de atendimento a usuários de álcool e drogas - destacou Alana.
Ela explicou também que o SEAS atende ainda no caso de situações emergenciais que envolvam esse público, através do telefone 3360-9939, como crianças exploradas sexualmente nas ruas, um morador de rua que tenha passado mal e necessite de atendimento médico, entre outros casos.
O Serviço de Abordagem Social foi lançado em setembro do ano passado e desde então elaborou as estratégias e ações de abordagem. Atualmente o serviço possui um cadastro de 99 pessoas atendidas e 35 pessoas em acompanhamento contínuo.
Já o Centro de População de Rua oferece aos cidadãos nesta situação alimentação, banho, guarda de pertences, apoio psicológico, acesso aos serviços públicos na área de saúde, apoio no transporte aos migrantes que desejem retornar para suas cidades de origem e assistência social, o que é oferecido através das unidades do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), onde eles são inscritos.
Mais notícias no site: www.destaquepopular.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário