Nesta quarta-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove no Calçadão de Campos Elíseos, das 9 às 15 horas, uma panfletagem com informações sobre os malefícios do uso do tabaco. O objetivo do evento, realizado pelo Programa Antitabagismo da secretaria, é mostrar aos dependentes do tabaco que em Resende existe tratamento para aqueles que queiram abandonar o vício e buscar uma vida mais saudável. A ação contará com a parceria do GAPC (Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer).
Ainda dentro das ações pelo Dia de Combate ao Fumo, o programa realizará palestras na INB (Indústrias Nucleares do Brasil) na quinta-feira, dia 30, às 9 horas; na APMIR (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Resende) na sexta-feira, dia 31, às 9 horas; e na Pernord Ricard, no dia 11 de setembro, às 14h30.
De acordo com a coordenadora do programa, Sônia Garcia, o município dispõe atualmente de 30 grupos em tratamento, em 19 unidades de saúde. O tratamento inclui sessões de terapia e o uso de adesivos e gomas de mascar (repositores de nicotina) e ainda acompanhamento de doenças como hipertensão e obesidade para aqueles que sofrem desses males, que podem se complicar com o uso do tabaco.
- Desde o início de sua implantação, em 2010, o programa já atendeu a 3.200 pessoas, das quais 2.300 conseguiram abandonar o vício, um índice de mais de 70 por cento de sucesso no tratamento - informou Sônia, explicando que quando há necessidade, o médico do posto pode fazer a prescrição de medicamento para diminuir a ansiedade e aliviar os sintomas da síndrome de abstinência, que são distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde.
O índice de sucesso no tratamento de usuários de tabaco no Município tem chamado a atenção de outras cidades. Tanto que nos dias 13 e 14 de setembro, Sônia Garcia viaja para o Acre, onde irá capacitar a equipe da saúde do estado para a implantação do Programa Antitabagismo.
Para participar do Programa Antitabagismo, os interessados devem procurar uma unidade de saúde. Caso não haja vaga, ele aguarda em uma fila de espera, que demora no máximo um mês, já que no segundo mês os pacientes em tratamento entram no programa de manutenção e novas vagas são abertas. Em cada unidade, as reuniões dos grupos acontecem em dias e horários diferenciados, incluindo grupos noturnos para alcançar aqueles que trabalham durante o dia. Cada grupo reúne em média 15 pacientes.
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