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7 de agosto de 2009

Secretária acredita que CSN "esconde alguma coisa" sobre vazamento de óleo no rio Paraíba


Um novo vazamento de óleo da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, voltou a atingir ontem o rio Paraíba do Sul, que abastece cerca de 85% da população fluminense. Por causa do acidente, a secretária do Ambiente do Estado, Marilene Ramos, determinou a interdição da unidade Carboquímica da companhia. A unidade é responsável pelo tratamento dos gases tóxicos do coque, o combustível que abastece o alto-forno da siderúrgica, para evitar que eles se dispersem na atmosfera. A secretária Marilene Ramos esteve em Volta Redonda a fim de inspecionar a usina e avaliar as medidas que estão sendo tomadas para identificar e conter o vazamento do óleo, que começou no último domingo. Marilene teve um encontro bem rápido com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Soares, para tratar do assunto. Técnicos do Inea estão desde terça-feira na CSN monitorando a mancha de óleo que se formou no rio Paraíba do Sul. Até o momento, segundo eles, a qualidade da água do rio não foi comprometida, por isso não há necessidade de suspender a captação para o abastecimento público. A secretária Marilene Ramos acrescentou que os peixes também estão sendo monitorados, mas, segundo ela, as primeiras análises do pescado indicam que o produto que está vazando não apresenta toxicidade imediata e nem provoca morte instantânea dos peixes

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