O Sindicato Internacional de Jogadores de Futebol, FIFpro, apresentou comunicado nesta segunda-feira em que pede para que recursos eletrônicos sejam testados imediatamente no esporte. A discussão sobre o uso da tecnologia voltou à tona após dois erros clamorosos de arbitragem no domingo, envolvendo os jogos entre Alemanha x Inglaterra e Argentina x México, pela Copa do Mundo. O presidente da FIFpro, Gerardo González, justifica que está em jogo a "credibilidade do futebol", ressaltando que em consultas anteriores os atletas se mostraram favoráveis à aplicação de recursos tecnológicos. González questiona a posição inflexível dos dirigentes da Fifa, que resistem às propostas de inclusão auxílios externos para a arbitragem. São várias as propostas de ajuda da arbitragem: chip na bola que acusaria quando passasse a linha, sensores nas linhas de meta, direito a pedido de replay em lances decisivos. O tênis e o futebol americano, por exemplo, já utilizam o replay para esclarecer lances duvidosos. "O mundo inteiro reclama quando esses erros ocorrem, mas segue enorme resistência à introdução de novos recursos. Fica difícil digerir. O erro na partida entre Inglaterra x Alemanha seria mais fácil de evitar. Não existe nenhum só argumento sólido que impeça o uso da tecnologia nas linhas de meta", destacou o secretário da FIFpro, Tijs Tummers.A Inglaterra lamenta o gol de Lampard que o juiz uruguaio Jorge Larrionda não viu. A bola bateu no travessão e superou a linha do gol, mas a arbitragem não deu gol.A partida contra a Alemanha ficaria empatada por 2 a 2 aos 38 min do primeiro tempo. O jogo terminou com vitória alemã por 4 a 1. No caso do gol irregular de Tevez (estava impedido), a FIFpro acredita que a arbitragem soube que o telão havia flagrado impedimento, mas não mudaram decisão inicial por questão de "veto aos eletrônicos". O auxiliar Stefano Ayroldi acionou o árbitro Roberto Rossetti após o gol de Tevez para discutir a jogada. O telão no estádio exibiu o replay. Os jogadores mexicanos pressionaram o auxiliar pedindo para que a arbitragem recorresse à ajuda externa para comprovar a ilegitimidade do gol. Das agências internacionais - Em Madri (Espanha)
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