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20 de julho de 2011

CSN terá de fazer investimentos de pelo menos R$ 16 milhões

Ao vistoriar nesta quarta-feira (20/07) a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), para averiguar o cumprimento do TAC (Termo de Ajuste de Conduta) que a empresa assinou com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que a CSN terá que investir mais R$ 16 milhões na recomposição da mata ciliar e no repovoamento de peixes do Rio Paraíba do Sul. A vistoria foi feita com a presidente do Inea, Marilene Ramos.
Além disso a CSN terá que declarar suas emissões de gases do efeito estufa e investir na melhoria do sistema de controle da bateria do coque 1 da Usina Presidente Vargas (UPV). Minc e Marilene vistoriaram setores do parque produtivo da empresa com técnicos do Inea.
Em outubro de 2010, a CSN se comprometeu a realizar investimentos ambientais de R$ 216 milhões através de um TAC firmado com o Inea. O TAC estabeleceu um plano de ação com diversas obrigações e um cronograma de execução, e que deverá ser concluído em três anos, com possibilidade de multas em caso de descumprimento. As exigências à CSN foram resultado de severa auditoria, inclusive com auditores internacionais, entre setembro e dezembro de 2009, após o vazamento de um material oleoso da unidade de carboquímicos que atingiu o Rio Paraíba do Sul.
A auditoria identificou inconformidades com os padrões ambientais vigentes na siderúrgica, e que serão corrigidos a partir desses investimentos. Além do TAC, a companhia foi multada em R$ 20 milhões por provocar vazamento de resíduos de carvão mineral, altamente tóxico, no Rio Paraíba do Sul, que causou a suspensão da captação de água nas estações de Pinheiral e Vargem Grande, da Cedae.

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