A Polícia Federal de Volta Redonda desmontou nesta sexta-feira duas quadrilhas de tráfico de drogas que atuavam em Barra Mansa e Barra do Piraí. As investigações tiveram início há seis meses. Denominada “Operação 500” - em alusão ao nome de um posto de gasolina (Clube dos 500) em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba Paulista, onde os traficantes se reuniam - a ação resultou na prisão de 14 suspeitos, sendo nove homens e cinco mulheres. Seis pessoas foram presas em Barra Mansa e quatro em Barra do Piraí.
A prisão das outras quatro ocorreu em Pindamonhangaba, também em São Paulo, onde, segundo a Polícia Federal, vivia o fornecedor das drogas. O nome de nenhum deles foi revelado.
O principal produto movimentado por ele e pelas duas quadrilhas era a cocaína e, numa quantidade menor, maconha e crack. Foram expedidos 23 mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Segundo o delegado Bruno Marconi, chefe do Núcleo de Operações da delegacia de Volta Redonda, mais quatro pessoas envolvidas com o esquema desmontado na semana passada já estavam presas havia cerca de três meses e vão responder a mais um processo, pois estavam entre as que tiveram mandado de prisão expedido.
Da ação participaram cem policiais das delegacias de Volta Redonda, São José dos Campos e Cruzeiro, as duas últimas cidades do estado de São Paulo, além de agentes da Superintendência Regional do Rio de Janeiro. O ponto de partida para as investigações foram denúncias anônimas. Entre os recursos utilizados para identificar os envolvidos, a PF recorreu a escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. “A operação ainda pode ter desdobramentos”, adiantou o delegado Marconi. Com o fornecedor das drogas foram encontrados R$ 18 mil dos R$ 27 mil apreendidos pelos policiais. Três armas também foram apreendidas: duas pistolas (380 e 765) e um revólver calibre 32. Os policiais federais apreenderam ainda seis carros de passeio, além do caminhão CVR-9204 (placa de Santa Bárbara do Monte Verde-MG), cujo motorista, morador do bairro Jardim América, em Barra Mansa, era quem transportava as drogas de Pindamonhangaba para Barra Mansa e Barra do Piraí.
- Ele fazia fretes lícitos para São Paulo, mas, na volta, parava em Pindamonhangaba para pegar a cocaína - informou Marconi. As viagens do caminhoneiro, segundo o delegado-chefe substituto de Volta Redonda, Adriano de Freitas, eram semanais ou quinzenais. “Ele trazia, em média, três quilos de cocaína por viagem, mas já houve casos de trazer até oito quilos”, afirmou o policial. O caminhão, quando foi apreendido e levado para a delegacia da PF de Volta Redonda, no Aterrado, estava carregado de tubos galvanizados, idênticos aos fabricados por uma metalúrgica de Barra Mansa. “Ele comprou o veículo financiado e estava pagando através do tráfico”, acrescentou Freitas. Apesar de fazerem contato entre si, as quadrilhas eram distintas, de acordo com a Polícia Federal. Mesmo não tendo havido apreensão de drogas na operação, os suspeitos presos serão indiciados por tráfico (pena de cinco a 15 anos de prisão) ou associação para o tráfico (três a 10 anos). “O envolvimento deles com o tráfico já está materializado pelas investigações”, explicou o delegado Freitas. Ainda na tarde desta sexta-feira os homens presos foram enviados para o Presídio Ari Franco e as mulheres, para a Penitenciária Nelson Hungria, ambos no Rio de Janeiro. Foco Regional - On line
A prisão das outras quatro ocorreu em Pindamonhangaba, também em São Paulo, onde, segundo a Polícia Federal, vivia o fornecedor das drogas. O nome de nenhum deles foi revelado.
O principal produto movimentado por ele e pelas duas quadrilhas era a cocaína e, numa quantidade menor, maconha e crack. Foram expedidos 23 mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Segundo o delegado Bruno Marconi, chefe do Núcleo de Operações da delegacia de Volta Redonda, mais quatro pessoas envolvidas com o esquema desmontado na semana passada já estavam presas havia cerca de três meses e vão responder a mais um processo, pois estavam entre as que tiveram mandado de prisão expedido.
Da ação participaram cem policiais das delegacias de Volta Redonda, São José dos Campos e Cruzeiro, as duas últimas cidades do estado de São Paulo, além de agentes da Superintendência Regional do Rio de Janeiro. O ponto de partida para as investigações foram denúncias anônimas. Entre os recursos utilizados para identificar os envolvidos, a PF recorreu a escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. “A operação ainda pode ter desdobramentos”, adiantou o delegado Marconi. Com o fornecedor das drogas foram encontrados R$ 18 mil dos R$ 27 mil apreendidos pelos policiais. Três armas também foram apreendidas: duas pistolas (380 e 765) e um revólver calibre 32. Os policiais federais apreenderam ainda seis carros de passeio, além do caminhão CVR-9204 (placa de Santa Bárbara do Monte Verde-MG), cujo motorista, morador do bairro Jardim América, em Barra Mansa, era quem transportava as drogas de Pindamonhangaba para Barra Mansa e Barra do Piraí.
- Ele fazia fretes lícitos para São Paulo, mas, na volta, parava em Pindamonhangaba para pegar a cocaína - informou Marconi. As viagens do caminhoneiro, segundo o delegado-chefe substituto de Volta Redonda, Adriano de Freitas, eram semanais ou quinzenais. “Ele trazia, em média, três quilos de cocaína por viagem, mas já houve casos de trazer até oito quilos”, afirmou o policial. O caminhão, quando foi apreendido e levado para a delegacia da PF de Volta Redonda, no Aterrado, estava carregado de tubos galvanizados, idênticos aos fabricados por uma metalúrgica de Barra Mansa. “Ele comprou o veículo financiado e estava pagando através do tráfico”, acrescentou Freitas. Apesar de fazerem contato entre si, as quadrilhas eram distintas, de acordo com a Polícia Federal. Mesmo não tendo havido apreensão de drogas na operação, os suspeitos presos serão indiciados por tráfico (pena de cinco a 15 anos de prisão) ou associação para o tráfico (três a 10 anos). “O envolvimento deles com o tráfico já está materializado pelas investigações”, explicou o delegado Freitas. Ainda na tarde desta sexta-feira os homens presos foram enviados para o Presídio Ari Franco e as mulheres, para a Penitenciária Nelson Hungria, ambos no Rio de Janeiro. Foco Regional - On line
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