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10 de novembro de 2009

Alagamento em área em obras causa prejuízos e protestos de moradores. Prefeitura diz que vai ressarcir


O temporal que atingiu Volta Redonda na tarde desta segunda-feira provocou um protesto de moradores das ruas Mário Ferreira Neto, Vasco da Gama e Carlos Gomes, no Jardim Amália II. A área alagada é a mesma onde, há duas semanas, uma empresa contratada pela prefeitura trabalha na duplicação da rede de água pluvial exatamente para acabar com alagamentos. Há cerca de dez dias, no entanto, uma manilha obstruída fez com que três imóveis fossem alagados por água e esgoto, obrigando a prefeitura a instalar uma família num flat da Vila Santa Cecília.
Com o temporal desta segunda-feira, a água e o esgoto alagaram não só os mesmos imóveis, como as três ruas do bairro. O apartamento de Raquel Ferreira Lopes, justamente a moradora instalada no hotel da Vila, foi um dos imóveis alagados (o apartamento fica abaixo do nível da rua), o que fez com que ela perdesse móveis, um piano, um teclado e roupas, entre outros objetos. Revoltados, os moradores bloquearam a BR-393 por cerca de duas horas, a partir das 19h10min. Eles usaram placas de alumínio e cones, provocando um grande congestionamento no trânsito. Muitos passageiros de ônibus com destino a bairro próximos, como Água Limpa e Vila Americana, desistiram de esperar o desbloqueio da pista e preferiram seguir à pé. A Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil foram para o local, mas não houve confronto com os moradores. Todos levaram um grande susto, porém, quando o motorista de um carreta avançou sobre o bloqueio e por pouco não atropelou moradores e guardas municipais. A carreta quase atingiu também uma viatura da Guarda Municipal. Apesar disso, ele não foi detido pelos policiais militares. Até então, a Polícia Rodoviária Federal ainda não tinha chegado.
Matéria extraída do Foco Regional
Foto: Fernando Pedrosa

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