O governo da França, anunciou nesta quinta-feira, 6 de maio, que as caixas-pretas da Air France, que fazia a linha Rio de Janeiro/França foram identificadas pelo submarino nuclear "Nemrod", da Marinha Francesa. A aeronave partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio de 2009 e caiu no Oceano Atlântico, matando os 228 ocupantes do voo 447. O porta-voz do Executivo, Luc Chatel, disse, em entrevista à emissora de rádio "France Info", que se trata do mapeamento de uma "região de cerca de 5 km onde possivelmente o equipamento está". Segundo o porta-voz, a localização da área onde é mais provável se encontrar o equipamento "não significa que os aparelhos serão recuperados". De acordo com Luc Chatel, a profundidade de mais de 3 mil metros naquela zona marítima e o relevo da região podem não permitir o trabalho de resgate das caixas-pretas. O porta-voz adjunto do Ministério de Defesa, Christian Baptiste, informou que o submarino nuclear captou sinais que, depois de analisados pelo fabricante, correspondem aos emitidos pelas caixas-pretas da aeronave que caiu a cerca de 1.300 km do Recife. As causas do acidente ainda não foram totalmente esclarecidas, e, por isso, o resgate das caixas-pretas é tão importante mesmo após quase um ano da tragédia.
Barra Mansa - O engenheiro e gerente de qualidade da multinacional francesa de tubulações Saint-Gobain, Luiz Cláudio Monlevad, 48 anos, conhecido como Luca, era um dos passageiros do Airbus 330-200 da Air France que caiu no Oceano Atlântico, no dia 31 de maio. Familiares e amigos do engenheiro velaram o corpo em um caixão lacrado. Monlevad foi um dos 11 corpos de ocupantes do avião identificados pelo Instituto Médico Legal no Recife, até agora. Monlevad era casado e pai de dois filhos. Uma fonte ligada ao IML comentou que alguns corpos apresentam os pulmões inchados. Seria um sinal de asfixia, provocada, por exemplo, por perda acelerada de oxigênio na cabine do avião (despressurização).
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