O presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George Sucupira, acredita que o Airbus da Air France tenha se desintegrado no ar, depois que uma forte turbulência abriu um buraco na fuselagem, causando despressurização. Segundo ele, isso explica o aparecimento de algumas peças em uma faixa longa do oceano, de quase 60 quilômetros, levadas pela correnteza. O avião deve ter enfrentado uma forte turbulência e, em seguida, deve ter ocorrido a despressurização, com a fratura de alguma parte da fuselagem. A pane elétrica e uma série de outras panes aconteceram em seguida, quando a aeronave, provavelmente, já estava se desintegrando no ar. Desintegrar é como uma explosão sem fogo, provocada por uma fratura na estrutura da aeronave. Acredita o presidente da Associação de Pilotos. Segundo ele, um radar poderia ter detectado a nuvem carregada e evitado o acidente. Assim como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inpe), Sucupira disse que a turbulência é normal na região, utilizada como rota de outras companhias aéreas para atravessar o Atlântico. Para Sucupira, o sistema Transmissor Localizador de Emergência (RLT, pela sigla em inglês), que emite um sinal de localização da aeronave em situações de emergência, pode ter se desintegrado e, por isso, não teria sido acionado. Apesar dos recentes acidentes aéreos, Sucupira disse que o índice de acidentes no Brasil é pequeno e assegurou que a aviação aérea nacional é segura. Segundo ele, técnicos da Organização Internacional da Aviação Civil ficaram duas semanas no Brasil recentemente e deram boa nota ao país.
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