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13 de junho de 2009

Peixes serão recolocados no Rio Paraíba do Sul

Milhares de peixes foram mortos pelo produto tóxico
Após o incidente ocorrido no ano passado, quando milhares de peixes foram mortos no Rio Paraíba do Sul, em conseqüência, do produto químico endosulfan, lançado no Rio Pirapitinga, um dos afluentes do Rio Paraíba do Sul, pela firma, Servatis, pelo menos, 25 mil filhotes de peixes serão lançados no Rio Paraíba do Sul nesta terça-feira, dia 16, às 11 horas. Este é o lançamento do Programa de Recuperação da Fauna deste importante corpo hídrico do estado. Ao longo de dois anos haverá a soltura de um milhão de peixes com a parceria de órgãos públicos e empresas privadas. O evento acontece na Avenida Prefeito Botafogo, próximo à foz do rio Alambari, em Resende, a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira. A Light foi a primeira companhia a aderir ao programa de recuperação da fauna do Rio Paraíba do Sul. A empresa forneceu os 25 mil filhotes que serão soltos e já tem programadas outras ações semelhantes em Barra do Piraí, Itaocara e Ilha dos Pombos. As espécies que vão colaborar para a recuperação do Paraíba do Sul são piabanha e lambari do rabo amarelo. Pelo menos, quase dois mil pescadores, que vivem da atividade da pesca no Rio Paraíba do Sul, foram afetados por acidente ambiental ocorrido em novembro de 2008. Na ocasião, houve vazamento de oito mil litros de pesticida endosulfan, proveniente da empresa Servatis, atingindo 400 km do rio - do município de Resende até São João da Barra, provocando a mortandade de 150 mil toneladas de peixe. O Paraíba do Sul tem grande importância para o meio ambiente, sobretudo para os moradores do Rio de Janeiro. O rio corta quase metade do estado, passando por 37 municípios, e constitui única fonte de abastecimento para 85% da população da Região Metropolitana do Rio. As cidades atingidas, na época, tiveram que suspender temporariamente a captação de água e as pessoas foram orientadas a não consumir os peixes mortos. A empresa Servatis foi multada em R$ 33 milhões pelo desastre ambiental.

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