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13 de abril de 2009

Tradição de malhar Judas fica cada vez mais vazia


A tradição de malhar o Judas no sábado de Aleluia tem perdido sua essência ao longo dos anos e já não aglomera muita gente para o ato de surrar um boneco do tamanho de um homem e atear fogo.O que começou com uma representação de uma punição ao apóstolo - acusado de trair Jesus ao o entregar aos romanos - se transformou, com os anos, em oportunidade de protestar contra injustiças. Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os boneco em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo. Costume trazido pelos portugueses e espanhóis para toda a América Latina, a malhação do Judas no sábado de Aleluia aos poucos vai desaparecendo das grandes cidades, restringindo-se cada vez mais ao interior do Brasil.

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