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16 de agosto de 2010

Alteração da estrutura da Igreja de Amparo indigna parte dos moradores

A igreja que foi construída em 1865, hoje, com 145 anos é uma das atrações do pequeno distrito de Amparo. A igreja foi tombada pelo patrimônio público municipal desde fevereiro de 2008 e algumas reformas que estão feitas pela Prefeitura de Barra Mansa, não vem agradando a presidente da Associação de Moradores de Amparo, Maria Lúcia Moura da Fonseca. O bacharel em direito Rafael Moura da Fonseca, filho da líder comunitária entrou com um com um pedido de intervenção ao Ministério Público Estadual (MPE), porém o Ministério Público Estadual, não viu motivos para acolher a ação. Rafael garante que a igreja vem sendo descaracterizada ao longo dos anos. A principal reclamação é com relação à retirada da cimalha da fachada da igreja. O padre Matias foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado. Segundo um depoimento ao Foco Regional, desta semana, o padre disse que não está havendo a descaracterização da igreja e que algumas pessoas estão querendo tumultuar o ambiente. Ao Foco Regional, o superintendente de Cultura de Barra Mansa, Luiz Augusto Mury, informou que a Cúria Diocesana solicitou que a fundação fosse a instituição proponente para a inscrição da matriz junto ao Ministério da Cultura num projeto de restauração e que o pedido está "em andamento", assim como outro pedido para que a prefeitura assuma as obras emergenciais. A entrevista será apresentada na íntegra no Show da Tarde, com José Roberto Mendonça de 16 às 18 horas, pela Rádio Sul Fluminense-AM. O áudio já foi disponibilizado para os leitores do Show de Notícias.


Presidente da Associação de Moradores: Maria Lúcia Moura da Fonseca é contra a alteração

Igreja de Nossa Senhora do Amparo: Antes da reforma com a cimalha


Hoje: Descaracterizada (sem a cimalha)

Um comentário:

  1. O que está acontecendo em Amparo não é uma realidade isolada. Moro no distrito de Fumaça, em Resende. Aqui modificaram completamente, também centenária, Igreja de São Vicente. Dos antigos retábulos de madeira não resta mais nada e muitas imagens foram retiradas também. Pois como sabemos está na moda retira-las dos altares, talvez para agradar os evangélicos. Gostaria de saber, o que adianta tombar um bem se o Ministério Público não toma nenhuma providencia quando um padre deste chega numa igreja centenária e muda tudo?

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