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6 de outubro de 2009

Vinte e cinco mil alevinos serão soltos no Rio Paraíba do Sul, em Barra do Piraí


A Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e a Light promovem nesta quarta-feira, dia 7 de outubro, às 14h, em Barra do Piraí, a segunda ação de repovoamento com mais 25 mil alevinos para a recuperação da ictiofauna do Rio Paraíba do Sul. A secretária de Estado do Ambiente e presidente do Comitê da Bacia do Rio Paraíba (Ceivap), Marilene Ramos, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira e o prefeito do município, José Luiz Anchite, farão a soltura dos peixes de espécies nativas doados pela Light. A meta do Governo do Estado é repovoar o rio Paraíba do Sul com um milhão de peixes nos próximos dois anos em parcerias com empresas privadas. Na primeira ação, em Resende, foram soltos 25 mil alevinos de lambaris e piabanhas no município de Resende. Por meio do convênio, a Light já se comprometeu a introduzir mais de 75 mil peixes no rio: 25 mil em Piraí, 25 mil em Itaocara e 25 mil na Ilha dos Pombos. A iniciativa reforça o compromisso do governo com a população e com os mais de 1.700 pescadores que sobrevivem exclusivamente da atividade pesqueira no rio, e que foram afetados pelo acidente ambiental ocorrido há quase um ano, em novembro do ano passado. O rio Paraíba do Sul tem grande importância para o Estado. Atravessando 37 municípios, se constitui na única fonte de abastecimento para 85% da população da Região Metropolitana do Rio. Na ocasião do acidente, vazaram 8 mil litros do pesticida Endosulfan, proveniente da empresa Servatis, atingindo 400 km do rio – desde o município de Resende até São João da Barra - provocando a mortandade de 150 mil toneladas de peixe. O acidente ocorreu justamente no período reprodutivo dos peixes, o que comprometeu a produção pesqueira para os próximos anos. Na época, as cidades atingidas tiveram que suspender a captação de água temporariamente e a população foi orientada a não consumir pescados capturados no rio. A empresa Servatis foi multada em R$ 33 milhões pelo desastre ambiental.

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