Uma deputada do Parlamento iraniano anunciou nesta segunda-feira que o governo do país islâmico decidiu suspender a pena de enforcamento contra Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por suposto adultério e participação na morte do marido. O caso causou mobilização na opinião pública mundial. A parlamentar Zohre Elahian, que é presidente da comissão de direitos humanos do Legislativo do Irã, enviou uma carta para a presidente brasileira Dilma Rousseff informando sobre a suspensão da pena, após apelos dos filhos de Sakineh.Ela também estava sentenciada ao apedrejamento pelo suposto adultério, mas a aplicação da pena foi suspensa pelo regime de Mahmoud Ahmadinejad devido à repercussão entre os outros países da comunidade internacional.
"Embora a sentença de apedrejamento não tenha sido finalizada ainda, a sentença de enforcamento foi suspensa devido ao perdão (dos filhos)", diz o texto da mensagem enviada por Elahian à Dilma, segundo informou a agência de notícias "Reuters". É a segunda vez em que o governo brasileiro é envolvido no caso Sakineh. No ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo humanitário para a condenada, mas o governo central de Teerã recusou a proposta. AB
Nenhum comentário:
Postar um comentário